13/12/2012 - 15:56

100 anos de Gonzagão

Luiz Gonzaga.

Do seco, brotou pro mundo.

Presenteou a todos nós nordestinos com o Baião, dele e Zé Dantas.

Virou rei!

Mas era um cara simples, de bem, que buscou apenas trazer algo pro seu povo.

Como arma, usou a sanfona.

Era filho de Ana Batista de Jesus (conhecida como “mãe santa”), e Januário José dos Santos.

Nasceu no povoado de Araripe, a 12km de Exu, que fica no extremo oeste do estado de Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912 .

Cantou o nordeste, sua fauna e flora – o sabiá e a asa branca. Criou um hino, dele e Humberto Teixeira.

Além de compositor, foi intérprete.

Até gravou “Caminhando e Cantando”, em homenagem a Geraldo Vandré.

Mas sempre com o autêntico sotaque nordestino.

Pra mostrar uma realidade, seca.

Foi a voz de um povo.

Que fez questão de conhecer; e deu chance a tantos compositores anônimos.

Era humilde e buscava músicas para gravar, por onde passava.

Numa dessas situações, conheceu um *mestre, muito tímido, que lhe mostrou uma canção, assim: “O fole roncou no alto da serra. Cabroeira da minha terra. Subiu a ladeira e foi brincar…” (*Nelson Valença, da cidade de pesqueira-PE).

Luiz, hoje, completaria 100 anos e merece todas as homenagens.

Reverências ao Rei do Baião!

Rei que virou mais um santo nordestino – povo de muita fé.

Parabéns, Gonzagão!

 

 

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